N O R M I N A H A P O L I C I A L H A N S E N
Mil perdões pelos erros pessoas
...
Filhos essa palavra me pegou de surpresa naquele dia na praia. Eu sempre coloquei a minha profissão acima de tudo, e ter filhos nunca esteve em meus planos — Tá certo que me casar também não estava em meus planos, mais as coisas comigo e Normani aconteceu tão naturalmente que quando me vi, já estava ajoelhada pedindo a latina em casamento. Naquele momento eu não disse nada para Normani, não queria que o nosso dia que tinha sido tão perfeito acabasse em discussão por um filho que nem sei se vai existir um dia. Nesses últimos dias minha noiva não tem parado de tocar no assunto filhos, o quanto está ansiosa para começamos a colocar lindos bebês no mundo, o quanto ela quer que eles tenham os meus olhos. Eu nunca sei como agir nesses momentos apenas sorrio fazendo a minha melhor cara de paisagem, parece egoísmo da minha parte não contar para a minha noiva que não quero ter filhos, mais ela está tão empolgada que não sei como abordar esse assunto A mulata tinha saído mais cedo hoje para a empresa, o seu pai chegaria em
San Francisco as onze da manhã e jantariamos juntos para mim conhecer o meu sogro. Depois de tomar o meu banho e colocar uma roupa esportiva para correr liguei para April convidando a ruiva para tomar café comigo na rua. Eu precisava conversar com alguém e ninguém melhor de que April
🍃 — ... e é isso, eu não sei como contar a ela - falei soltando um suspiro longo — Vocês deveriam ter essa conversa no início do namoro — É eu sei. Eu pensei que ela também não queria ter filhos, ela nunca tinha tocado no assunto April agradeceu ao homem que trouxe os nossos pedidos. E deu um grande gole em seu café com leite — Bom Ari, eu sugiro que converse com ela nada que uma boa conversa não resolva. Você está mantendo para si um assunto muito importante que mais pra frente pode pesar no casamento de vocês Ficamos conversando até que April avisou que teria que voltar para o trabalho. April é dona de uma clínica veterinária mais conhecida de San Francisco. Nos despedimos e logo entrei em meu carro indo direto para a academia treinar, eu estava voltando a rotina de treinos aos poucos.
Fazia meia hora que eu estava treinando, Mark estava pegando leve comigo. O que estava me deixando irritada, mesmo eu tendo mostrado a ele que o meu médico tinha me liberado, alegando eu está 100% — E já estou pronta pra outra, palavras dele Uma música alta da banda Pink Floyd tocava no salão que treinavamos. Eu dava socos e mais socos no saco de pancada pendurado bem no centro. — Ei, ei vai calma loirinha - Mark disse enquanto segurava o saco de pancada — Até parece que está querendo matar alguém Parei tomando ar. Tirei alguns fios loiros que estavam grudando em meu rosto suado, o coque que eu havia feito já estava se soltando. Estava de trajes que me deixa bem confortável, um tope preto e um shorts de malha curto da mesma cor — Não, eu só preciso voltar a rotina de sempre - explico quase sem ar ainda com as duas mãos na cintura — Vamos lá me diga o que está acontecendo - segurou meus ombros fazendo todas as barreiras que existiam cair — Normani quer ter filhos. O pai dela está vindo para me conhecer. Eu vou me casar daqui a três meses e não sei por onde começar. - soltei tudo encima do meu amigo/treinador Mark pareceu raciocinar as minhas palavras despejadas. O homem me puxou para um abraço me pegando de surpresa, mais eu precisava daquilo. — Você sempre disse que não queria ter filhos. - disse me soltando do abraço — Sim, só que parece que me esqueci de avisar a pessoa que realmente importa
Eu tinha pegado o meu pai no aeroporto, depois fomos almoçar juntos enquanto eu colocava ele a par de tudo que está rolando na empresa, e em minha vida particular. Deixei o mais velho no hotel que ele ficaria nesses três dias aqui em San Francisco. — o mais velho não via a hora de conhecer a minha noiva, deis de manhã que sai de casa não tinha falado com a mesma ainda. Dinah andava distante, sempre com o olhar perdido, talvez seja por estar voltando a rotina de antes esteja a deixando um pouco cansada Marcamos de encontrar o meu pai em um restaurante japonês duas quadra de casa — era estranho chamar a casa de Dinah de minha casa, mais era um estranho bom. Mesmo saindo do meu prédio mantenho o contato com a Piper ela é uma mulher legal e gosto de conversar com ela, ela ficou chateada por saber que eu sairia do prédio, mais ficou feliz em saber que eu moraria com a mulher que eu amo — Bom, faltava menos de duas horas do encontro marcado e Dinah não tinha dado sinal de vida, o que já estava começando a me deixar preocupada. Ela não tinha ido trabalhar hoje, ela apenas iria treinar Saio do meu banho e fico enrolada em uma toalha enquanto procuro uma roupa. Escuto a porta sendo aberta e vejo a figura da minha noiva toda suada com roupas esportivas. — Amor me desculpa pela demora - Dinah diz caminhando até mim — Tudo bem. Eu te liguei milhares de vezes e você não atendeu, eu fiquei preocupada - eu disse sem olhar para a loira mantendo os meus olhos em minhas roupas Dinah soltou um longo suspiro, ela deu mais um passo ficando ao meu lado — Desculpa, o meu celular ficou no carro. Acabei estendendo o treino e perdi a noção do tempo - entrelaça nossos dedos beijando cada nó deles — Eu só não te agarro porque estou toda suada - torce o nariz me fazendo sorrir É impossível ficar chateada com a Dinah. Era só olha para ela que toda a raiva se esvazia — Vá pro banho o meu pai odeia atrasos - selo nosso lábios em um selinho — Você está linda com essa roupa - mordo o seu lábio inferior — E você está gostosa com essa toalha - diz com um sorrisinho malicioso — Te amo! - outro selinho — Te amo mais - falo soltando Dinah começa a se despir no meio do quarto ficando completamente nua. Ela solta o seu cabelo fazendo os fios loiros caír em cascatas em sua costa, ela se vira para mim e sorrir fazendo os meus pelos se arrepiar Essa mulher é o meu céu, e o meu inferno.
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