Demally U N R E A C H A B L E
VOTEM NO SEUS SHIPPES PREFERIDO CAMREN OU LIMANTHA, PARA MAS NOVA FANFIC. CAMREN TA NA FRENTE COM 10 PONTO
LIMANTHA TA COM 3AINDA DA TEMPO PARA VOTAR .... FALTA APENAS 5 CAPÍTULO PARA O FINAL DESSA MINI FANFIC___________________
Suas metástases piorava a cada dia, mas ela continuava lutando com unhas e dentes para se manter firme, se manter em pé, combatendo o que tentava lhe derrubar.
Mas eu vi a esperança saindo de seus olhos quando o médico disse que ela teria que começar a se alimentar por um tubo inserido em sua barriga, logo acima do umbigo, que seu remédio ia aumentar de dose e que era melhor ela começar a andar de cadeira de rodas para evitar quedas, já que sua única perna estava enfraquecida pela falta de alimentação e pelo câncer e apenas a prótese e o que sobrou da outra perna não conseguiriam sustentá-la sozinhas. Ela não queria ficar daquele jeito, ela queria permanecer em pé, para mostrar ao seu pai, ao seu irmão e a mim que ela lutava com toda a força que possuía. Ela queria permanecer se alimentando pela boca, para mostrar ao seu câncer na garganta que ela não ia deixá-lo vencer aquela batalha.
E lá estava ela, no dia seguinte, sentada em uma cadeira de rodas, se alimentando por um tubo e ainda mais pálida, cansada e enjoada que dos outros dias. Seus amigos iam visitá-la com frequência, se recusando a abandoná-la, como ela mesma disse, para evitar vê-la daquele jeito e piorar a vida deles.
Austin e Justin apareciam todos os dias, trazendo algum jogo para eles jogarem ou uma nova discussão que havia surgido na faculdade para Demi dar sua opinião. Um dia, Austin chegou com sua noiva, já com uma barriga de 4 meses, e pediu, ajoelhado na frente da cadeira de Demi, para que ela fosse a madrinha do casamento deles, que seria dali 4 meses. Demi aceitou, mas disse para ele ter uma carta na manga para o caso do bebê querer nascer antes ou no dia do casamento ou até na lua de mel. E depois falou, ainda sorrindo e em tom de brincadeira, que ele tivesse outra madrinha preparada, para o caso dela não durar mais 4 meses.
Ela durou mais dois meses e nós comemoramos nosso aniversário de dois anos de namoro no jardim da casa dela. Seu pai, seu irmão, Justin e Austin, sua noiva, Lauren, meu pai, minha mãe e eu estávamos lá, festejando. Eu sei que deveria ser uma festa só minha e dela, mas eu não queria privá-los de ter uma última festa com ela. Quando se está em um tratamento de câncer, mesmo que você esteja melhorando, você não deve se privar de pequenas festas como aquela, pois qualquer uma delas poderia ser a última.
Seguindo a tradição, Shawn levantou-a com cuidado da cadeira de rodas, firmou seus braços fortes em sua cintura, colocou-a em cima de seus pés e começou a dançar com ela. Demi parecia mais alegre do que nunca desde que começara o tratamento e até arriscou comer algumas coisas pela boca, apesar de eu ver pelo seu rosto que aquilo doía. A festa durou um bom tempo e todo mundo se recusou a ir embora, querendo aproveitar todos aqueles minutinhos com Demi. Seus amigos relembraram história de sua infância ou das loucuras de sua adolescência, lembraram de seu primeiro beijo e de como ela havia atravessado a cidade para contar a eles ao invés de ficar com a menina, lembraram de como ela arrasava com qualquer um no futebol quando eles jogavam no meio da rua, lembravam de como ela subia o mura de uma visinha deles para roubar manga de um pé que tinha lá, lembraram de como ela havia conseguido tirar 100 em várias matérias depois dos professores descobrirem sobre seu câncer, lembraram de como Demi conseguia ganhar de todos eles na queda de braço, lembraram de como ela adorava dançar quando ninguém estava olhando, mas que eles haviam chegado na sua casa de surpresa um dia e visto ela dançando sozinha no meio da cozinha, lembraram de como ela tocava qualquer instrumento que colocava a mão com perfeição, lembraram de como ela costumava cantar durante horas e não se cansava nunca.
Eram todas lembranças alegres, que eles queriam ter certeza de poder relembrar uma última vez com ela ali com eles. Refizeram passos de toda sua infância e adolescência, ajudados por seu pai e seu irmão. Jogaram truco e canastra com ela e eu tinha certeza que eles estavam deixando-a ganhar a maioria, apesar de não entender nada daqueles jogos.
E ainda faziam imitações de momentos muito engraçados de Demi, de um gesto, de uma frase, de tudo.
Eles só foram embora quando Demi acabou dormindo em sua cadeira de rodas. Um a um, eles se abaixavam ao lado de sua cadeira, sussurravam algo inaudível em seu ouvido, beijavam sua cabeça e saiam. Meus pais também foram embora logo depois. Seu pai e seu irmão começaram organizar e limpar a bagunça que havia ficado para trás e eu me ofereci para ajudar, mas eles me dispensaram e disseram que eu fosse dormir com Demi, que Shawn havia carregado facilmente até a cama e ela nem havia acordado.
Eu iria dormir lá aquele dia porque era nosso aniversário de dois anos de namoro, então meus pais haviam permitido. Eu arrumei meu BiPAP, me troquei, tirei minhas cânulas, me conectei ao BiPAP e deitei ao lado dela, abraçando-a com força.
Aquele dia incrível, cheio de lembranças, risadas, alegria e bons momentos, estavam todos certos, fora o último de seus dias “BONS”...
LIMANTHA TA COM 3AINDA DA TEMPO PARA VOTAR .... FALTA APENAS 5 CAPÍTULO PARA O FINAL DESSA MINI FANFIC___________________
Suas metástases piorava a cada dia, mas ela continuava lutando com unhas e dentes para se manter firme, se manter em pé, combatendo o que tentava lhe derrubar.
Mas eu vi a esperança saindo de seus olhos quando o médico disse que ela teria que começar a se alimentar por um tubo inserido em sua barriga, logo acima do umbigo, que seu remédio ia aumentar de dose e que era melhor ela começar a andar de cadeira de rodas para evitar quedas, já que sua única perna estava enfraquecida pela falta de alimentação e pelo câncer e apenas a prótese e o que sobrou da outra perna não conseguiriam sustentá-la sozinhas. Ela não queria ficar daquele jeito, ela queria permanecer em pé, para mostrar ao seu pai, ao seu irmão e a mim que ela lutava com toda a força que possuía. Ela queria permanecer se alimentando pela boca, para mostrar ao seu câncer na garganta que ela não ia deixá-lo vencer aquela batalha.
E lá estava ela, no dia seguinte, sentada em uma cadeira de rodas, se alimentando por um tubo e ainda mais pálida, cansada e enjoada que dos outros dias. Seus amigos iam visitá-la com frequência, se recusando a abandoná-la, como ela mesma disse, para evitar vê-la daquele jeito e piorar a vida deles.
Austin e Justin apareciam todos os dias, trazendo algum jogo para eles jogarem ou uma nova discussão que havia surgido na faculdade para Demi dar sua opinião. Um dia, Austin chegou com sua noiva, já com uma barriga de 4 meses, e pediu, ajoelhado na frente da cadeira de Demi, para que ela fosse a madrinha do casamento deles, que seria dali 4 meses. Demi aceitou, mas disse para ele ter uma carta na manga para o caso do bebê querer nascer antes ou no dia do casamento ou até na lua de mel. E depois falou, ainda sorrindo e em tom de brincadeira, que ele tivesse outra madrinha preparada, para o caso dela não durar mais 4 meses.
Ela durou mais dois meses e nós comemoramos nosso aniversário de dois anos de namoro no jardim da casa dela. Seu pai, seu irmão, Justin e Austin, sua noiva, Lauren, meu pai, minha mãe e eu estávamos lá, festejando. Eu sei que deveria ser uma festa só minha e dela, mas eu não queria privá-los de ter uma última festa com ela. Quando se está em um tratamento de câncer, mesmo que você esteja melhorando, você não deve se privar de pequenas festas como aquela, pois qualquer uma delas poderia ser a última.
Seguindo a tradição, Shawn levantou-a com cuidado da cadeira de rodas, firmou seus braços fortes em sua cintura, colocou-a em cima de seus pés e começou a dançar com ela. Demi parecia mais alegre do que nunca desde que começara o tratamento e até arriscou comer algumas coisas pela boca, apesar de eu ver pelo seu rosto que aquilo doía. A festa durou um bom tempo e todo mundo se recusou a ir embora, querendo aproveitar todos aqueles minutinhos com Demi. Seus amigos relembraram história de sua infância ou das loucuras de sua adolescência, lembraram de seu primeiro beijo e de como ela havia atravessado a cidade para contar a eles ao invés de ficar com a menina, lembraram de como ela arrasava com qualquer um no futebol quando eles jogavam no meio da rua, lembravam de como ela subia o mura de uma visinha deles para roubar manga de um pé que tinha lá, lembraram de como ela havia conseguido tirar 100 em várias matérias depois dos professores descobrirem sobre seu câncer, lembraram de como Demi conseguia ganhar de todos eles na queda de braço, lembraram de como ela adorava dançar quando ninguém estava olhando, mas que eles haviam chegado na sua casa de surpresa um dia e visto ela dançando sozinha no meio da cozinha, lembraram de como ela tocava qualquer instrumento que colocava a mão com perfeição, lembraram de como ela costumava cantar durante horas e não se cansava nunca.
Eram todas lembranças alegres, que eles queriam ter certeza de poder relembrar uma última vez com ela ali com eles. Refizeram passos de toda sua infância e adolescência, ajudados por seu pai e seu irmão. Jogaram truco e canastra com ela e eu tinha certeza que eles estavam deixando-a ganhar a maioria, apesar de não entender nada daqueles jogos.
E ainda faziam imitações de momentos muito engraçados de Demi, de um gesto, de uma frase, de tudo.
Eles só foram embora quando Demi acabou dormindo em sua cadeira de rodas. Um a um, eles se abaixavam ao lado de sua cadeira, sussurravam algo inaudível em seu ouvido, beijavam sua cabeça e saiam. Meus pais também foram embora logo depois. Seu pai e seu irmão começaram organizar e limpar a bagunça que havia ficado para trás e eu me ofereci para ajudar, mas eles me dispensaram e disseram que eu fosse dormir com Demi, que Shawn havia carregado facilmente até a cama e ela nem havia acordado.
Eu iria dormir lá aquele dia porque era nosso aniversário de dois anos de namoro, então meus pais haviam permitido. Eu arrumei meu BiPAP, me troquei, tirei minhas cânulas, me conectei ao BiPAP e deitei ao lado dela, abraçando-a com força.
Aquele dia incrível, cheio de lembranças, risadas, alegria e bons momentos, estavam todos certos, fora o último de seus dias “BONS”...
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